O vinho e a nossa longevidade
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- Categoria: o vinho e a saúde
Um estudo realizado pela Escola de Medicina da Universidade de NSW (The University of New South Wales), na Austrália, traz excelentes notícias para quem ama a vida, e também o vinho.
A pesquisa teve início em 1988, quando foram examinadas 2.805 pessoas, sendo 1.233 homens e 1.572 mulheres. Todos eram nascidos antes de 1930, e a média de idade das pessoas era 69 anos.
Os voluntários foram divididos em grupos, conforme o grau de consumo alcoólico: abstenção, baixo, moderado e pesado.
O estudo examinou a relação entre a ingestão de álcool e a mortalidade dessas pessoas, independente da causa mortis, ao longo de longos 20 anos, de 1988 até 2008. Em 2013, os resultados foram divulgados por Leon Simons, diretor do estudo, em uma apresentação intitulada “A ingestão de álcool e a sobrevivência em idosos australianos”.
E os resultados apresentados foram muito interessantes:
Os grupos com menor índice de mortalidade, no período, foram os de consumo baixo e moderado de vinho e destilados. Os maiores índices de mortalidade estavam nos grupos de abstêmios e de bebedores de quantidades excessivas de álcool.
A ingestão frequente e em quantidades controladas de álcool foi relacionada a um incremento de 12 meses no tempo de vida dos homens e mulheres da amostra.
Também houve uma clara relação entre o consumo moderado e a qualidade de vida dessas pessoas, com menores índices de hospitalização durante o período, bem como menor índice de problemas cognitivos na terceira idade.
Os benefícios percebidos em relação à abstenção, e também ao consumo excessivo, são explicados por um modelo matemático chamado Curva J. Se quiser ler sobre isso, clique aqui.
Essa não foi a primeira vez que cientistas se interessaram por esse tema, e certamente não será a última! Estudos de Harvard também já haviam associado o vinho à nossa longevidade. Para ler, clique aqui.
A ciência, pelo jeito, reserva boas perspectivas para o futuro dos amantes do vinho. Fique de olho nelas! E saúde!
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