Por um mundo com menos câncer
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- Categoria: o vinho e a saúde
Dentre os muitos benefícios do consumo regular e moderado de vinho, para a nossa saúde, destaca-se a menor incidência de alguns tumores.
Já se vão mais de 20 anos de pesquisas, e o interesse da ciência pelo tema é crescente.
Uma pesquisa recentemente divulgada pela Universidade de Santiago de Compostela, por exemplo, avaliou a atividade antitumoral de moléculas presentes nas uvas Albariño, Caiño Blanco, Loureira e Mencía.
O estudo, in vitro, usou células humanas procedentes de cânceres de próstata e de mama, submetendo-as a diferentes concentrações de determinadas moléculas.
Os cientistas observaram que algumas substâncias eram capazes de diminuir o crescimento tumoral, com um efeito superior ao de alguns fármacos utilizados no tratamento desses males.
A pesquisa, que faz parte de um projeto científico chamado GALIAT 6+7, abre caminhos para o descobrimento e desenvolvimento de novos remédios para o tratamento de tumores e para a prevenção de metástases.
É claro que devemos lidar com essas informações com prudência, já que a maioria dos estudos, assim como esse citado, são realizados com substâncias isoladas, em laboratório.
Um outro estudo, realizado nos EUA pela Universidade do Missouri, tratou dos efeitos do resveratrol no tratamento de câncer de próstata, constatando que o composto encontrado em vinhos, principalmente tintos, tem a capacidade de potencializar a sensibilidade das células tumorais da próstata aos efeitos da radiação, tornando o tratamento mais eficaz.
No Canadá, em outro exemplo, pesquisadores das Universidades de Brock e de McMaster dedicaram-se à análise de células de carcinoma de pulmão, e observaram que o vinho tinto tem a capacidade de inibir significativamente a proliferação das células cancerígenas e bloquear sua sobrevivência por processos de mitose.
Cientistas de Harvard e da University of East Anglia, no Reino Unido, publicaram resultados científicos que sugerem que o consumo de flavonoides pode estar associado a menor incidência de câncer de ovário, apontando para um risco 21% menor, mediante o consumo de algumas subclasses de flavonoides.
De fato, são muitas as evidências apontando para um mesmo caminho, de esperança e otimismo, em relação ao câncer.
Mas lembre-se sempre, da máxima: na dúvida, consulte sempre seu médico.
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