Itália
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Um tour pelos vinhos italianos nos leva a uma imensa diversidade! O país possui uma enorme gama de uvas nativas e centenas de denominações de origem, pelas quais é um prazer nos aventurarmos!
Antes de mais nada, vamos entender o sistema de denominação de origem da Itália, que rotula os vinhos em níveis de qualidade decrescente, da seguinte forma:
DOCG – Vino a Denominazione di Origine Controllata e Garantita
DOC – Vino a Denominazione di Origine Controllata
IGT – Vino a Indicazione Geografica
VDT – Vino Da Tavola
Mas é importante ressaltar que um número, cada vez maior, de produtores italianos respeitáveis tem evitado as rígidas regulamentações governamentais, produzindo vinhos de alta qualidade, mas rotulando-os de IGT ou Vino da Tavola. Esse é um fenômeno que acontece, principalmente, na Toscana.
Falando em Toscana, a Itália é dividida em 20 regiões vinícolas (veja no mapa). E cada uma delas tem algo diferente a oferecer para os amantes do vinho, como por exemplo:
No Piemonte, a uva Nebbiolo aparece nos vinhos encorpados das denominações Barolo e Barbaresco. Ainda no Piemonte, encontramos a uva Barbera e seus versáteis vinhos para o dia a dia, como os denominados Barbera d’Asti e Barbera d’Alba.
A Toscana é o coração da Sangiovese, uma das mais antigas variedades tintas da Itália. Procure essa uva, por exemplo, nas denominações Chianti, Chianti Classico, Brunello di Montalcino e Carmignano.
No Vêneto, as uvas Corvina, Rondinella e Molinara oferecem os vinhos denominados Valpolicella e os Bardolino. Esta também é a terra das denominações Prosecco di Conegliano e Prosecco di Valdobbiadene, feitos da uva Prosecco.
Emilia-Romagna é a terra do frisante italiano Lambrusco produzido com a uva de mesmo nome.
Em Abruzzo temos a uva Montepulciano e o tinto Montepulciano d’Abruzzo, e a branca Trebbiano e o Trebbiano d’Abruzzo.
Lazio é a região vinícola que produz a denominação do famoso branco Frascati, produzido com as uvas Trebbiano e Malvasia, principalmente.
Na Campania podemos encontrar os brancos denominados Fiano di Avellino, com a uva Fiano, e também os tintos Taurasi, produzidos com a nativa Aglianico.
Puglia (ou Apulia) é de onde vêm os vinhos Primitivo di Manduria, elaborados com a uva Primitivo.
A Sicília é a ilha italiana onde encontramos a denominação de origem Marsala, dos fortificados produzidos principalmente com as uvas brancas Catarratto e Inzolia, e com a tinta Nero d’Avola.
Com essa riqueza de uvas e denominações, espalhadas pelo país em mais de um milhão de vinhedos, não nos surpreende que o vinho exerça um papel tão central na vida familiar dos italianos. Como são felizes os italianos!
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