Malborough
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Difícil pronunciar? Não, não é. Mau-bou-rou.
Difícil localizar? Não, não é. Estamos falando em uma região vinícola da Nova Zelândia, na Oceania.
Foi graças a Marlborough, e ao Sauvignon Blanc produzido na região, que o mundo prestou atenção aos vinhos neozelandeses, reconhecendo sua altíssima qualidade.
As primeiras vinhas da região foram plantadas, por colonos, em 1873, muito tempo antes do efetivo reconhecimento de Marlborough, pelo seu potencial extraordinário de produzir grandes vinhos, o que só aconteceu no final do século 20.
Marlborough, atualmente, é responsável por 77% da produção de uvas viníferas de todo o país.
A imensa maioria dos vinhos produzidos em Marlborough são à base de Sauvignon Blanc, cerca de 77% do total. A seguir vem Pinot Noir, que representa 10%, e depois Chardonnay e Pinot Gris, cada uma representando 4% do total de vinhos da região.
Uma das chaves para o sucesso dos vinhos de Marlborough são os solos pedregosos glaciais. Mas é a combinação auspiciosa de um clima frio, mas com alta incidência solar e baixa precipitação, que produz vinhos excepcionalmente vivos. Na realidade, o que faz mesmo a grande diferença é a sinergia única, entre solos e clima, que encontramos em Marlborough.
Marlborough é dividida em 3 sub-regiões:
Vale Wairau, que concentra quase a metade da produção local, e onde o amadurecimento das uvas acontece mais cedo. O Vale recebe, do povo Maori (nativo da Nova Zelândia), o apelido de “lugar com um buraco na nuvem”, devido à quantidade de Sol e ao tempo seco.
Vales do Sul, região onde Pinot Noir, e até mesmo Pinot Gris, encontram as condições perfeitas para se sobressaírem.
Vale do Awatere, o mais frio e mais seco dos vales, onde o Sauvignon Blanc fica ainda mais mineral, mais herbáceo, e mais fresco.
As vinícolas do país, e da região de Marlborough, são essencialmente de pequeno porte, com produções em escalas muito pequenas. Assim, degustar esses vinhos traz um charme adicional, já que estamos falando, majoritariamente, de vinhos de butique.
Que tal incluir mais esse destino, na sua viagem pelo mundo dos vinhos?
E, para ler mais sobre a produção neozelandesa de vinhos, clique aqui.
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